Pois é. Quando mais precisamos delas, achamos que demoram a chegar. Agora, parece que vieram (e estão acabando) rápido demais. Acho que comecei a entender porque, no primário, sempre temos que fazer aquela clássica redação com o tema "minhas férias". Por mais que, quando somos pequenos, não consigamos enxergar, elas sempre, sempre têm algo a aumentar. Não cabe aqui dizer o que aprendi ou deixei de aprender nessas férias que em parte me forcei a ter. Posso dizer que minha mente está borbulhando de informações velhas e novas, loucas para continuarem se misturando, sofrendo reações até chegarem num ponto ótimo e me trazerem finalmente algo que eu possa reaproveitar. Elas me trouxeram mais convívio com os velhos e novos amigos, com meus pais, com a minha casa que eu não ocupava há tanto tempo, comigo mesma, fazer as pazes e sorrir para os quatros ventos, correr no meio da rua com meninas que me fazem super feliz, dançar reggae ou pagode não se importando com quem iria olhar e/ou o que iriam achar, ouvir as piadas mais sem graça dentro de um ônibus e mesmo assim dar risada até a barriga doer. Trouxeram a possibilidade de visitar novos lugares velhos, estejam eles a 10, 20 ou 40 km do mundinho do meu quarto. Trouxeram até a oportunidade de 'aprimorar' meus dotes culinários, assistir seriados novos e ter fé que tempos melhores virão por aí!! Agora eu fico por aqui, esperando as férias de verão e planejando como será daqui até lá!
Escolhi Lélis Piedade para iniciar esta série de curiosas investigações sobres os "ilustres desconhecidos" que fazem parte diariamente de nossas vidas, mas que nunca nos damos conta de quem foram ou o que fizeram estes cidadãos. No caso deste, que dá nome a uma das principais ruas do bucólico bairro da Ribeira, na Cidade Baixa (Salvador/BA), já foi complicado pra começar... Pouca coisa encontrei sobre sua vida, apenas que foi um jornalista, que redigia para o Jornal de Notícias, de Salvador. No entanto, as minhas pesquisas me direcionaram para uma importante passagem da vida deste homem, melhor dizendo, de todos nós brasileiros, a Guerra de Canudos. Mais precisamente do pós-guerra. Acho que poucas pessoas tem noção do massacre que aconteceu em Canudos, comunidade independente que vivia sob as ideias utópicas de Antônio Conselheiro. No auge de sua glória, Canudos chegou a ter 35 mil sertanejos vivendo em seus limites. E no quarto ataque do governo federal à rebelde vila, a c
Comentários
Postar um comentário