A frase mais intrigante do meu dia: “Me empresta o jornal?”. Eu ainda não sabia, mas aquela leitura mudaria a minha vida.
Como de costume, todos os dias pela manhã eu vejo as noticias escritas num jornal comum da cidade. Mas hoje não dei uma simples lida, não foi como me atualizar sobre os acontecimentos e basta. Hoje a ficha caiu, eu cresci e conclui ser mais um de muitos cidadãos que mantém os braços cruzados.
Cada folha daquele livrinho – que mais pareciam textos de ficção - fez jorrar sangue em minhas mãos, fez crescer culpa em minha consciência e causar dores inconsoláveis a minha alma.
Antes fosse um filme com um péssimo roteiro, mas é a realidade, (sobre)vivemos à tragédia; fria, nítida, cruel.
Não preciso notar que estamos afogados no mar da corrupção, não é? Não se pode confiar naquele “carinha” que votamos nas eleições com a esperança de que ele melhorasse nossa qualidade de vida, nos acrescentasse cultura e humanidade. Nem podemos contar com aquele outro, fardado sob juramento de combater/diminuir a violência. Onde foram parar os princípios e valores que papai e mamãe ensinaram, a bondade, a consciência social, o respeito, o pensamento coletivo e o tão clichê e esperado “amor ao próximo”? Estou inconformada... Sinto-me injustiçada, porém espalhando este mesmo veneno por aí; afinal, estamos todos contaminados. Vejo-nos no mesmo barco que infelizmente a “maldade” é quem o conduz.
Não preciso notar que estamos afogados no mar da corrupção, não é? Não se pode confiar naquele “carinha” que votamos nas eleições com a esperança de que ele melhorasse nossa qualidade de vida, nos acrescentasse cultura e humanidade. Nem podemos contar com aquele outro, fardado sob juramento de combater/diminuir a violência. Onde foram parar os princípios e valores que papai e mamãe ensinaram, a bondade, a consciência social, o respeito, o pensamento coletivo e o tão clichê e esperado “amor ao próximo”? Estou inconformada... Sinto-me injustiçada, porém espalhando este mesmo veneno por aí; afinal, estamos todos contaminados. Vejo-nos no mesmo barco que infelizmente a “maldade” é quem o conduz.
Decorrente dessas reflexões eu decidi mudar de vida. Limpar essas manchas de cumplicidade e culpa do meu corpo, descruzar o prazer à comodidade, dar um passo a frente, abrir a mente, interessar-me e interagir com as propostas de melhoria para o nosso país. Ter idéias, agir diferente, lançar por aí a conscientização. É plausível que nós abramos os olhos para o que é de extrema importância: ter “visão”. Amanhã com certeza eu mesma comprarei o jornal e assim o farei todos os dias, porque quando me contaram sobre o “fim do mundo” eu ri, hoje, eu posso enxergá-lo.
Por Iasmin Idalan
http://minidalan.blogspot.com.br/
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